20 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DO TEATRO PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE

" O teatro capaz de co(r)responder à criança de hoje nos coloca assim, diante de algumas questões: a busca de uma dramaturgia em que o autor seja alguém coerente com o sentido acima dado à palavra, alguém capaz de responder às perguntas que definem um autor: eu tenho o que dizer? O que vou dizer será capaz de dar ao espectador uma experiência capaz de aumentar sua observação, sua percepção de objetos e fatos, de contribuir para sua maturação, de abrir seus olhos a uma realidade ampliada pela imaginação, a criação, a fantasia? De proporcionar-lhe a riqueza e diversidade de experiências capazes de suscitar seu desenvolvimento? Ou de estimular sua socialização, sua abertura aos outros e ao mundo? De expressar a instabilidade e transformação do mundo em que vivemos com uma estrutura aberta e flexível, que possibilite maior atividade e participação? Participação que não tem nada a ver com gritaria ou cantoria provocadas e passivamente repetidas, ou indução a um mecânico e imitativo bater palmas. Pelo contrário, atividade ou passividade são tendências opostas, mas igualmente estimulada na relação criança-ambiente, hoje: porém a passividade a faz perder sua capacidade criadora, tornando-se apenas repetidora, reprodutora (de)formada por "modelos" vistos; enquanto que a atividade incentiva sua capacidade de ter iniciativa e organização, de agir com apoio relativamente pequeno do meio ambiente, de enfrentar obstáculos e desafios, inclusive diante de forças dominadoras. Em suma, de acrescentar algo a quem vê."


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